|
Nasceu em Mosteiró, a 9 de Junho de 1876. Aos seis anos, ingressou na Escola “Abade Costa”.
Foi um estudante vulgar, com um dom natural para a área das Línguas, nomeadamente, a Língua Portuguesa. Frequentou, o colégio de Santa Quitéria, em Felgueiras, tendo entrado para o Seminário do Porto em 1892. Em 1898, celebrou a primeira missa. Foi subinspetor primário.
Lavrador, por instinto, fez da agricultura um apostolado generoso e fecundo, ressuscitando em pleno século XX. Percorria os canteiros e searas da sua “Quinta da Lameira”, com frequência. Estudou, novas técnicas e aprendizagens agrícolas que serviram de exemplo para todo o Norte de Portugal.
Pelos seus serviços notáveis à agricultura Portuguesa, foi condecorado com a “Comenda da Ordem de Mérito Agrícola”. Além de lavrador e Professor, o padre Agostinho, foi também investigador no que toca aos domínios da história local. Em simultâneo, recolheu em passeios e jornadas de estudo pela província, interessantes elementos históricos arqueológicos e etnográficos, que ofereceu generosamente a diferentes Revistas e Jornais para a sua devida publicação, caso o pretendessem. Possuía, uma biblioteca com mais de seis mil livros, pergaminhos, manuscritos e documentos inéditos.
O padre Agostinho, promoveu também a fundação do “Museu do Abade de Sousa Maia” e interessou-se ainda, pela “Organização do Museu Agrícola”.
Acabou, por falecer em sua casa com apenas sessenta e sete anos, mais concretamente a 14 de Julho de 1943.
Para, melhor perpetuar a memória do Padre Agostinho, a população de Mosteiró, em sinal de gratidão, mandou edificar uma escultura fulcral no largo principal da Freguesia. A inauguração, desse monumento decorreu na tarde do dia 1 de Julho de 1945.
Nele pode ler-se:
“Ao Padre Agostinho Antunes de Azevedo, porque bem serviu a nossa terra.”