Núcleo Museológico de Vilar

No âmbito interventivo da História e Património da Portugal Telecom, a Fundação PT tem como seu encargo, a coordenação e dinamização do Núcleo Museológico de Vilar. Este mesmo, foi inaugurado no ano de 1983 pelos TLP, num edifício determinado a albergar e em 1974, a central telefónica de Vilar, de comutação manual.

Neste local, a Fundação PT, oferece a quem visita uma viagem guiada ao tempo em que as comunicações não eram automáticas e em que às telefonistas era confiado um papel essencial para assegurar o bom relacionamento com os chamados “assinantes”. A intervenção de outros profissionais, como o “Guarda Fios”, garantia o bom funcionamento das redes.

Este núcleo, encontra-se preservado o testemunho histórico do que era e como funcionava o sistema das Centrais Telefónicas de Comutação Manual (assistidas por telefonistas), particularmente uma Central de bateria local ou de sistema magnético, de 1882, e outra de sistema de Bateria Central, de 1920.

Estas centrais, ainda em funcionamento, são operadas por uma telefonista que assegura as ligações entre telefones, inclusive os das cabines existentes no local, assim como, as chamadas para a rede Nacional, sendo assim possível reconstituir o percurso das chamadas telefónicas. Em Portugal, só é possível observar estas centrais, neste Núcleo Museológico.

Todavia, este Núcleo proporciona visitas guiadas, dando a oportunidade aos visitantes de conhecer o percurso e evolução das comunicação até aos dias de hoje, remontando a momentos históricos, tendo a possibilidade de estes poderem conhecer, experimentar e manusear os equipamentos, nomeadamente os diversos modelos de telefones antigos.

Atualmente renovado, utiliza a interatividade como protótipo pedagógico, para que as crianças e os jovens possam ter contacto com a história das Tecnologias de Comunicação.

O “Museu dos Telefones”, como é vulgarmente conhecido, está aberto ao público às Terças e Quintas – Feiras, das 10:00H às 12:00H e das 14:00 às 16:00H e encerrado nos dias de feriado. Apesar, do seu cariz ser gratuito, é necessária uma marcação prévia de visitas. Os visitantes poderão ainda folhear um "fac-símile" de uma lista telefónica de 1907.